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SIMDE e DESEG recebem Comandante de Defesa Cibernética para uma Reunião Plenária Conjunta

O Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) e o Departamento de Defesa e Segurança da FIESP (DESEG), receberam na quarta-feira (05JUL2023), o General-de-Divisão Alan Denilson Lima Costa, Comandante de Defesa Cibernética, para uma Reunião Plenária Conjunta. O evento foi realizado de maneira híbrida, com convidados presentes na Escola SENAI de Informática, em São Caetano do Sul, e por videoconferência.

Durante a reunião especialistas em segurança cibernética discutiram a necessidade urgente de incluir a defesa e segurança cibernética nas estratégias dos países. O General Div. Alan Denilson Lima Costa, Comandante de Defesa Cibernética, destacou a relevância do Exercício Guardião Cibernético e do Cyberlab da Escola SENAI de Informática como medidas cruciais nesse contexto.

Segundo o Global Cybersecurity Outlook 2023, relatório divulgado durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, líderes mundiais e especialistas em segurança cibernética estão alarmados com a possibilidade de uma grande catástrofe cibernética nos próximos dois anos, caso medidas efetivas de defesa não sejam implementadas. O relatório apresenta algumas preocupações relevantes:

  • 86% dos líderes mundiais e 93% dos especialistas em segurança cibernética acreditam que as próximas trincheiras serão virtuais, destacando a crescente importância da defesa cibernética em um mundo cada vez mais conectado;

  • A defasagem de habilidades digitais é apontada como um ponto crítico que pode comprometer o ecossistema de segurança cibernética;

  • Setores chave, como os serviços públicos de energia, enfrentam uma falta de habilidades necessárias para proteger as operações das empresas, com quase 25% dos especialistas em segurança cibernética afirmando não possuir tais habilidades;

  • A expectativa é de que ocorram tentativas mais frequentes de interrupção de serviços críticos, com possíveis ataques direcionados aos setores de agricultura e água, sistemas financeiros, segurança pública, transporte, energia e infraestrutura de comunicação.

Diante desse cenário desafiador, o Exercício Guardião Cibernético tem se destacado como uma iniciativa fundamental para fortalecer a segurança e a defesa cibernética no Brasil. Iniciado em 2018, o exercício agora envolve diversos setores, como transporte, água, energia, comunicações, financeiro e nuclear, proporcionando um ambiente propício para a troca de experiências e o networking entre empresas.

Durante a reunião plenária, o General Div. Alan Denilson Lima Costa, Comandante de Defesa Cibernética, ressaltou a importância do Exercício Guardião. Além do Exercício Guardião, o Cyberlab da Escola SENAI de Informática foi destacado como um dos laboratórios mais preparados e equipados do Brasil para a execução de exercícios de ataque e defesa, gestão de crises, simulação de incidentes, entre outros. A infraestrutura do Cyberlab oferece um ambiente controlado e seguro para o desenvolvimento de competências na área de segurança cibernética, contribuindo para suprir a defasagem de habilidades digitais mencionada no relatório do Global Cybersecurity Outlook 2023.

A reunião plenária contou com a participação:
– General de Exército Modesto;
– Carlos Rust, da Rustcom (empresa associada ao SIMDE);
– General de Divisão Alan;
– Rony Vainzof, Diretor do DESEG da FIESP;
– Clara Martinolli, Gerente do DESEG da FIESP ,
– Oswaldo Lahoz Maia, Assessor da Diretoria Regional do SENAI-SP;
– José Cláudio Manesco, Vice-Presidente executivo do SIMDE;
– André Roncolato, Diretor do SIMDE, e o,
– Vice-Presidente de Relações Institucionais, Brigadeiro Veterano Nilson Soilet Carminati.

Com o aumento dos riscos cibernéticos e a iminência de uma catástrofe cibernética, a discussão e ações relacionadas à segurança e defesa cibernética tornam-se cada vez mais cruciais. Através de iniciativas como o Exercício Guardião Cibernético e o Cyberlab, o Brasil busca fortalecer sua capacidade de enfrentar os desafios e proteger seus sistemas digitais, garantindo a segurança de setores-chave da economia e da sociedade como um todo.

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